Israel
Barbosa da Silva é um dos jogadores mais eficientes nas últimas rodadas
do Campeonato Cearense. O atleta vem fazendo a diferença no time do
Crateús - novato na 1ª divisão do Estadual, que tem um hall da fama na
parede do estádio de sua cidade, Juvenal Melo, e já garantiu
matematicamente o passaporte para mais um ano entre os grandes. No
entanto, o nome de Israel pouco vem sendo comentado entre os apaixonados
pelo futebol cearense. Isto se explica facilmente. Quase ninguém o
conhece pelo nome, mas pelo seu apelido tipicamente cearense: Véi.
- Vamos começar a chamar o rapaz de Israel, por favor. Porque esse negócio de Véi não dá não - brinca o técnico do Crateús, Maurílio Silva, ex-jogador de Palmeiras, Ceará e Fortaleza.
Israel, ou melhor, Véi, não se importa. Pelo contrário, gosta do apelido, que o faz lembrar de sua família e infância. Foi ainda nesta época que Israel ganhou o apelido curioso.
- Quando era pequeno, meu avô costumava me chamar de 'velho'. Acho que foi pegando. Na minha casa, todo mundo passou a me chamar assim, os amigos também. Acho que quase ninguém me chama de Israel - conta o jogador.
O 'Velho' passou para 'Véio' e, por último, ficou mais fácil: apenas 'Véi'. Mas o jogador não tem nada de idade avançada. Apenas 23 anos. A fala sim, é mansa, tranquila, de quem é um novato na profissão. Até bem pouco tempo, Véi só jogava futebol em campeonatos de subúrbio ou com os amigos da região. Natural da cidade de Ipu, a 324 quilômetros de Fortaleza, foi disputar um destes torneios em Crateús e se destacou. Assim, o técnico Maurílio - com a missão de montar uma equipe para se manter na 1ª divisão do Campeonato Cearense - o chamou para se integrar ao elenco ainda na pré-temporada da equipe.
A oportunidade de atuar como titular veio apenas na segunda metade do Estadual. No último sábado, 31 de março, no empate em 1 a 1 com o Horizonte, atuou apenas pela quinta vez. Mas o atacante se destacou e já fez quatro gols com a camisa do Crateús.
- Acho que ganhei o meu espaço, ganhei a confiança do Maurílio e da torcida com os gols. Nosso grupo é uma família e isso fortalece muito e facilita pra gente fazer mais gols - afirma Véi.
Com a ajuda de Véi nesta reta final, o Crateús conseguiu se manter na 1ª divisão de forma antecipada. O Guerreiro do Poty, como é conhecida a equipe crateuense, é o 7º colocado com 26 pontos. Longe da zona de rebaixamento, as chances matemáticas de classificação para as semifinais são bem diminutas. Faltando três jogos para o Crateús encerrar sua participação nesta edição do Campeonato Cearense, resta à equipe de Maurílio Silva atrapalhar o caminho de quem está no G4.
O Crateús já arrancou pontos do Horizonte (3º) e tem pela frente Ceará (1º), Tiradentes (4º) e Fortaleza (2º).
- Não vamos largar o osso. E esses times podem ter certeza que não vão encontrar moleza com a gente não - diz o técnico da equipe.
Artilharia
Para um novato na competição, o Crateús deixa, de qualquer forma, uma bela impressão. Um clube organizado e com uma campanha forte dentro de casa. Véi virou peça fundamental. O atacante també tem chance quase zero de ser o artilheiro da competição.
Encabeçam a lista: Moré (Guarani de Juazeiro), com 13 gols, e Felipe Azevedo (Ceará), André Cassaco (Horizonte) e Alex Paraíba (Trairiense), todos com 12 gols. Mas, assim como o time conseguiu aparecer bem para o futebol cearense, Véi deixou em campo suas qualidades e potencial de quem pode ir além.
- Vamos começar a chamar o rapaz de Israel, por favor. Porque esse negócio de Véi não dá não - brinca o técnico do Crateús, Maurílio Silva, ex-jogador de Palmeiras, Ceará e Fortaleza.
Israel, ou melhor, Véi, não se importa. Pelo contrário, gosta do apelido, que o faz lembrar de sua família e infância. Foi ainda nesta época que Israel ganhou o apelido curioso.
- Quando era pequeno, meu avô costumava me chamar de 'velho'. Acho que foi pegando. Na minha casa, todo mundo passou a me chamar assim, os amigos também. Acho que quase ninguém me chama de Israel - conta o jogador.
O 'Velho' passou para 'Véio' e, por último, ficou mais fácil: apenas 'Véi'. Mas o jogador não tem nada de idade avançada. Apenas 23 anos. A fala sim, é mansa, tranquila, de quem é um novato na profissão. Até bem pouco tempo, Véi só jogava futebol em campeonatos de subúrbio ou com os amigos da região. Natural da cidade de Ipu, a 324 quilômetros de Fortaleza, foi disputar um destes torneios em Crateús e se destacou. Assim, o técnico Maurílio - com a missão de montar uma equipe para se manter na 1ª divisão do Campeonato Cearense - o chamou para se integrar ao elenco ainda na pré-temporada da equipe.
A oportunidade de atuar como titular veio apenas na segunda metade do Estadual. No último sábado, 31 de março, no empate em 1 a 1 com o Horizonte, atuou apenas pela quinta vez. Mas o atacante se destacou e já fez quatro gols com a camisa do Crateús.
- Acho que ganhei o meu espaço, ganhei a confiança do Maurílio e da torcida com os gols. Nosso grupo é uma família e isso fortalece muito e facilita pra gente fazer mais gols - afirma Véi.
Com a ajuda de Véi nesta reta final, o Crateús conseguiu se manter na 1ª divisão de forma antecipada. O Guerreiro do Poty, como é conhecida a equipe crateuense, é o 7º colocado com 26 pontos. Longe da zona de rebaixamento, as chances matemáticas de classificação para as semifinais são bem diminutas. Faltando três jogos para o Crateús encerrar sua participação nesta edição do Campeonato Cearense, resta à equipe de Maurílio Silva atrapalhar o caminho de quem está no G4.
O Crateús já arrancou pontos do Horizonte (3º) e tem pela frente Ceará (1º), Tiradentes (4º) e Fortaleza (2º).
- Não vamos largar o osso. E esses times podem ter certeza que não vão encontrar moleza com a gente não - diz o técnico da equipe.
Artilharia
Para um novato na competição, o Crateús deixa, de qualquer forma, uma bela impressão. Um clube organizado e com uma campanha forte dentro de casa. Véi virou peça fundamental. O atacante també tem chance quase zero de ser o artilheiro da competição.
Encabeçam a lista: Moré (Guarani de Juazeiro), com 13 gols, e Felipe Azevedo (Ceará), André Cassaco (Horizonte) e Alex Paraíba (Trairiense), todos com 12 gols. Mas, assim como o time conseguiu aparecer bem para o futebol cearense, Véi deixou em campo suas qualidades e potencial de quem pode ir além.
Globo Esporte.com
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