segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Crack em Ubajara

Reiteradamente me chegam informações sobre o consumo de drogas pesadas em Ubajara - e região da Ibiapaba. A droga que mais tem causado devastação entre os jovens - e crimes violentos - sem dúvida é o crack. Há um clamor na sociedade local; e as autoridades de segurança pública não conseguem dar respostas satisfatórias a essa degradação. O Bairro São Sebastião, um verdadeiro gueto, onde convivem pobreza e violência - na maioria trabalhadores que abandonaram a zona rural - é um autêntico barril de pólvora, um drama social inominável, ao ponto de ser evitado pelos outros moradores da cidade. O crack avança em toda a região da Ibiapaba - a violência promovida pelo consumo de crack, em Ubajara, chegou a tal ponto que o secretário da prefeitura, Ari Vasconcelos Filho, rebento do prefeito Ari Vasconcelos , assinou, ilegalmente, um oficio proibindo a realização de "eventos culturais" no referido bairro. Ou seja, já que o governo municipal não pode combater a violência, proíbe-se a população de exercer o seu sagrado direito ao lazer. Mata-se a vaca para acabar com os carrapatos. A criminalidade invadiu lares humildes e pequenos comércios. Aos fatos: "no ano passado, o estudante Antônio Fagner Lima Rodrigues, 18 anos, foi morto a facadas após uma discussão banal"; " Aleff de Souza Lima, de apenas 16 anos, foi brutalmente assassinado dentro de um supermercado onde trabalhava, porque chamou a atenção de um ladrão. Os moradores ficaram tão revoltados que cometeram a barbárie de matar o autor do crime a pedradas na própria cadeia pública"; "no dia 27/08/11, um caso que marcou a degradação causada pelo uso de drogas, chamou a atenção da população. Um rapaz foi autuado na Delegacia de Ubajara por negociar com os traficantes a troca de uma moto por duas pedras de crack". A população de Ubajara lamenta falta de políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes; ressente-se de uma ação mais efetiva, firme, das polícias no combate ao banditismo na Serra da Ibiapaba. O povo da Serra Grande espera mais sensibilidade do governo federal, estadual e municipais.

Fernando Magalhães- assessor técnico da Assembleia Legislativa

TIANGUÁ REPÓRTER ( Tiago Souza) 

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