Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), revelam que o Ceará foi o sexto Estado brasileiro e o segundo do Nordeste que, de 2006 a agosto deste ano, mais registrou acidentes de trabalho envolvendo menores de 18 anos, com 100 casos. Em números absolutos, o Ceará fica atrás apenas de Alagoas (101), Santa Catarina (191), Minas Gerais (253), Paraná (262) e São Paulo (3.660). Em todo o País, foram 5.353 ocorrências com 58 mortes.
Conforme o Ministério da Saúde, os setores com maior número de ocorrências são a indústria de calçados, o setor de serviços alimentícios e o comércio. Para o procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima, titular da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente, os números representam parte de uma realidade muito mais complexa, pois os Estados ainda convivem com o problema da subnotificação.
"Muitas unidades de saúde não estão preparadas para notificar os casos de acidente de trabalho infantil. Os profissionais não conseguem identificar os motivos do acidente", afirma. Os acidentes acontecem, explica o procurador, porque os menores não dispõem da mesma habilidade que um adulto tem para manusear o instrumento de trabalho e porque os equipamentos de proteção individual (EPIs) não costumam ser adequados à estrutura corporal da criança e do adolescente. Antonio de Oliveira Lima acrescenta que o trabalho infantil também é um dos responsáveis pela evasão escolar e pelo baixo rendimento nos estudos.
No Ceará, segundo o Ministério da Saúde, 293mil crianças e adolescentes entre cinco e 17 anos estavam em situação de trabalho em 2009, de acordo com a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad).
Em relação ao Brasil, dois menores de 18 anos, em média, são vítimas de acidente de trabalho a cada dia. Uma criança ou adolescente morre todos os meses por causa de acidente.
Conforme o Ministério da Saúde, os setores com maior número de ocorrências são a indústria de calçados, o setor de serviços alimentícios e o comércio. Para o procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima, titular da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente, os números representam parte de uma realidade muito mais complexa, pois os Estados ainda convivem com o problema da subnotificação.
"Muitas unidades de saúde não estão preparadas para notificar os casos de acidente de trabalho infantil. Os profissionais não conseguem identificar os motivos do acidente", afirma. Os acidentes acontecem, explica o procurador, porque os menores não dispõem da mesma habilidade que um adulto tem para manusear o instrumento de trabalho e porque os equipamentos de proteção individual (EPIs) não costumam ser adequados à estrutura corporal da criança e do adolescente. Antonio de Oliveira Lima acrescenta que o trabalho infantil também é um dos responsáveis pela evasão escolar e pelo baixo rendimento nos estudos.
No Ceará, segundo o Ministério da Saúde, 293mil crianças e adolescentes entre cinco e 17 anos estavam em situação de trabalho em 2009, de acordo com a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad).
Em relação ao Brasil, dois menores de 18 anos, em média, são vítimas de acidente de trabalho a cada dia. Uma criança ou adolescente morre todos os meses por causa de acidente.
Fonte:Diário do Nordeste.
0 comentários:
Postar um comentário
Todos os comentários são lidos e moderados previamente
São publicados aqueles que respeitam as regras abaixo:
-Seu comentário precisa ter relação com o assunto da matéria
- Não serão aceitos comentários difamatórios
- Em hipótese alguma faça propaganda de outros sites ou blogs
Os Comentários dos leitores não refletem as opiniões do do TR.