sábado, 5 de novembro de 2011

Já iniciou em Viçosa do Ceará a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa

Já iniciou em Viçosa do Ceará a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que esta sendo desenvolvida através da Secretaria de Agricultura e Secretaria de Saúde.


Ontem  (04-11-2011) agente de saúde de todas as localidades do município se fizeram presentes no Centro Administrativo CATINGUBA, para receber informações sobre o procedimento de cadastro para vacinação contra a febre aftosa, já que os mesmos fazem um trabalho conjunto com sua comunidade e conhecem bem o campo em que atuam, portanto através do agente de saúde fica fácil o reconhecimento dos produtores para participar desta campanha, assim com esta aliança entre as secretarias o território viçosense terra 100% de cobertura, com isso os consumidores terão carne de qualidade para o seu consumo.

                                                   A FEBRE AFTOSA
O vírus da febre aftosa foi o primeiro de ocorrência em animais a ser isolado. Ele acomete, principalmente, bovinos, bubalinos, ovinos, suínos, caprinos e alguns animais selvagens. Ocasionalmente, pode também infectar indivíduos da nossa espécie, embora sejam casos relativamente raros.
Ele pertence à Família Picornaviridae, Gênero Aphthovirus. Possui um único RNA, e apresenta sete sorotipos diferentes, sendo três encontrados no Brasil: o A, C e O.
O animal infectado libera o vírus em seu suor, sangue, urina, fezes, sêmen, leite e nas feridas provocadas pelo patógeno. Como é resistente, se espalha com bastante facilidade.
A transmissão se dá principalmente pela inalação da partícula viral. No entanto, o simples contato com os animais enfermos, ou com o material infeccioso, por meio de lesões cutâneas; pode provocar sua transmissão.
O período de incubação varia entre três e cinco dias, na maioria dos casos. O primeiro sintoma é a febre, seguida da formação de aftas na boca, com predominância na língua e gengiva. Além destes, surgem também brotoejas nos espaços entre os dedos, e sede excessiva. Geralmente, duram entre três e cinco dias. No entanto, podem provocar complicações, geralmente decorrentes de infecções secundárias, podendo causar a morte do animal.
Os prejuízos, tanto econômicos quanto sociais, são significativos. Isso porque a recomendação é que os animais doentes sejam sacrificados; e os países nos quais há a incidência da doença são proibidos de exportar o seu gado, para evitar a transmissão de outros indivíduos, eliminando, também, a possibilidade de que subtipos diferentes adentrem em países cuja incidência não existia. Além disso, dependendo da região em questão, existe o risco de o turismo ser afetado, já que situações assim despertam pânico na sociedade em geral; e há a possibilidade da distribuição dos alimentos de origem animal ser prejudicada, ou mesmo de seu preço aumentar significantemente.
Assim, produtores, empresários, famílias rurais, e sociedade em geral, são bastante afetados – além, obviamente, dos animais envolvidos. Como há a necessidade de grandes investimentos tanto do setor público quanto privado, visando o controle e erradicação da doença; tais esferas da sociedade apresentam ônus significativo.
Considerando tais fatos, fica clara a necessidade de se adotar medidas de prevenção dessa doença. A vacinação dos bovinos e bubalinos é a principal delas.

Coordenação de Comunicação Social
NC - Núcleo de Comunicação


0 comentários:

Postar um comentário

Todos os comentários são lidos e moderados previamente
São publicados aqueles que respeitam as regras abaixo:

-Seu comentário precisa ter relação com o assunto da matéria
- Não serão aceitos comentários difamatórios
- Em hipótese alguma faça propaganda de outros sites ou blogs

Os Comentários dos leitores não refletem as opiniões do do TR.