
Mais
uma categoria entra em greve no Ceará. Depois dos professores da rede
estadual, dos policias militares e civis, desta vez são os técnicos em
anatomia e necropsia do Serviço de Verificação de Óbito (SVO), ligados à
Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), que decretam greve a partir de
segunda (16).
O técnico em necropsia, Túlio Rubim, lidera o movimento e revelou ao Diário do Nordeste Online que a categoria trabalha em péssimas condições. Túlio afirma que durante muitas vezes faltam materiais necessários para a realização dos trabalhos.
"Toda demanda da gente é complicada. Teve uma época que uma faculdade local precisou ceder luvas porque não tínhamos o material. É a verdadeira prova de que a Secretaria de Saúde nos esquece. Isso desde a nossa criação", diz o líder do movimento.
De acordo com Túlio, os técnicos em necropsia irão cumprir o determinado por Lei e continuar com 30% da categoria nos trabalhos. O problema é que são menos de exatos oito profissionais em atividade no Ceará.
"A greve não é de 100%, vamos manter o percentual de 30%. Mas deve haver atraso na liberação dos corpos. Somos apenas oito pessoas em todo o estado. Esse é outro problema, já que quando alguém entra de férias a situação complica ainda mais", pontua Rubim.
O último concurso realizado para preencher vagas de técnicos em necropsia foi realizado em 2006 e o intuito era contratar pelo menos 17 profissionais. O problema é que dos aprovados, nove desistiram de seguir carreira, segundo Túlio.
Reinvidicações
Além do prédio do SVO ter sido desaprovado por laudo da Vigilância Sanitária em 2008 e nunca ter se adequado as exigências da legislação, os técnicos de necropsia alegam estar diariamente expostos a doenças infectocontagiosas. Eles reivindicam a alteração do porcentual de insalubridade de 20% para 40%, a exemplo dos servidores do Hospital São José.
Diário do Nordeste
O técnico em necropsia, Túlio Rubim, lidera o movimento e revelou ao Diário do Nordeste Online que a categoria trabalha em péssimas condições. Túlio afirma que durante muitas vezes faltam materiais necessários para a realização dos trabalhos.
"Toda demanda da gente é complicada. Teve uma época que uma faculdade local precisou ceder luvas porque não tínhamos o material. É a verdadeira prova de que a Secretaria de Saúde nos esquece. Isso desde a nossa criação", diz o líder do movimento.
De acordo com Túlio, os técnicos em necropsia irão cumprir o determinado por Lei e continuar com 30% da categoria nos trabalhos. O problema é que são menos de exatos oito profissionais em atividade no Ceará.
"A greve não é de 100%, vamos manter o percentual de 30%. Mas deve haver atraso na liberação dos corpos. Somos apenas oito pessoas em todo o estado. Esse é outro problema, já que quando alguém entra de férias a situação complica ainda mais", pontua Rubim.
O último concurso realizado para preencher vagas de técnicos em necropsia foi realizado em 2006 e o intuito era contratar pelo menos 17 profissionais. O problema é que dos aprovados, nove desistiram de seguir carreira, segundo Túlio.
Reinvidicações
Além do prédio do SVO ter sido desaprovado por laudo da Vigilância Sanitária em 2008 e nunca ter se adequado as exigências da legislação, os técnicos de necropsia alegam estar diariamente expostos a doenças infectocontagiosas. Eles reivindicam a alteração do porcentual de insalubridade de 20% para 40%, a exemplo dos servidores do Hospital São José.
Diário do Nordeste
0 comentários:
Postar um comentário
Todos os comentários são lidos e moderados previamente
São publicados aqueles que respeitam as regras abaixo:
-Seu comentário precisa ter relação com o assunto da matéria
- Não serão aceitos comentários difamatórios
- Em hipótese alguma faça propaganda de outros sites ou blogs
Os Comentários dos leitores não refletem as opiniões do do TR.