“Acho que foi ato insano dele”, diz presidente da X-9 sobre invasor da apuração no Carnaval

Terminou por volta das 13h desta terça-feira (28) o depoimento de José Manoel Gaspar, presidente da X-9 Paulistana e vice-presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo. O interrogatório durou aproximadamente duas horas e ele voltou a afirmar que desconhece qualquer tipo de acordo para tumultuar o Carnaval.
Presidente da escola de samba nega acordo
Presidente da Liga presta depoimento
- Esse acordo não existe. Acho que foi um ato insano dele.

Gaspar contou também sobre uma reunião que fez antes das apurações sobre apresentação dos jurados.

- Nós fizemos uma reunião antes, porque a discussão começou com dois jurados que foram apresentados na quinta-feira e alguns presidentes não tinham recebido a documentação.

Segundo ele, o atraso na apuração ocorreu por causa desta reunião para decidir se manteria os jurados ou não.

Por ser vice-presidente da Liga, Gaspar afirmou que, após a investigação da polícia, irá fazer uma reunião com os demais integrantes do grupo para definir que tipo de punição existirá para as escolas.

- A Liga tem que se reunir ao fim do inquérito para ver a posição que irá tomar. Espero que seja cumprido o regulamento e ele diz que existe punição. Pode ir da exclusão ao rebaixamento [Carnaval do ano que vem].

Por volta das 15h, o delegado, Luis Fernando Saab, responsável pela apuração da pancadaria durante apuração dos votos vai ouvir o presidente da Império da Casa Verde,  Alexandre Furtado.

O depoimento do presidente é um dos mais aguardados do caso porque o jovem acusado de ser o responsável por iniciar a confusão no local é integrante da escola. Além do representante da Império, deverão ser ouvidos o presidente da Acadêmicos do Tucuruvi, Hussein Abdo El Sila, mais conhecido como Jamil; o presidente da Mancha Verde, Saulo Rogério de Aquino, e o presidente da Dragões da Real, Renato Rodrigues.

R7