Os dados são da AFP, segundo a qual a BP comunicou sobre a operação no Nordeste brasileiro
FOTO: THIAGO GASPAR
A companhia petrolífera britânica BP (British Petroleum) recebeu aval da ANP (Agência Nacional do Petróleo) para adquirir uma participação de 40% em quatro blocos de exploração e produção operados pela Petrobras no Nordeste, dentre os quais dois situados na Bacia do Ceará. O valor empregado na operação ainda não foi divulgado pela empresa.
As
informações são da agência de notícias AFP, segundo a qual a companhia
comunicou, em nota difundida em Londres, que, além da porção que deverá
ser explorada no Estado, há ainda duas outras na Bacia de Barreirinhas
(no Maranhão). Os quatro blocos somados totalizam uma superfície
superior a 2.100 quilômetros quadrados em águas profundas da chamada
margem equatorial do Brasil.
´Oportunidades fascinantes´
Sobre a importância da empreitada no Nordeste, o conselheiro delegado da BP, Bob Dudley, disse à AFP que os novos blocos a serem utilizados pela companhia "proporcionam novas oportunidades de exploração fascinantes, que se agregam à importante posição que já temos no Brasil".
Em mares cearenses, a Petrobras possui, atualmente, perfurações em somente quatro campos. São eles Curimã, Atum, Espada e Xaréu, todos localizados na Bacia do Ceará, na parte que compreende o litoral do município de Paracuru.
A exploração nestes campos ocorre em águas rasas. Já em terra, há a parcela do Estado que é explorada da Bacia Potiguar, na Fazenda Belém, entre os municípios cearenses de Icapuí e Aracati.
Expansão no País
Com os novos blocos no Ceará e em Maranhão, a petrolífera expande ainda mais seus negócios no Brasil. No ano passado, a BP adquiriu a norte-americana Devon Energy e passou a ter participação em dez áreas de concessão nas bacias de Campos (Rio de Janeiro) e Camamu e Almada (na Bahia). O negócio foi estimado em US$ 7 bilhões.
Também no ano de 2011, mas dessa vez no segmento de biocombustível, a empresa comprou a Companhia Nacional de Açúcar e Álcool (CNAA), tornando-se operadora de duas usinas de etanol, localizadas em Goiás e Minas Gerais.
Em 2008, a BP tornou-se a primeira companhia petrolífera internacional a investir no etanol brasileiro de cana-de-açúcar, adquirindo 50% de participação na Tropical BioEnergia S.A. No ano passado, aumentou sua fatia na empresa para 100%, tornando-se responsável pela operação de sua usina de etanol localizada em Edéia (Goiás).
A britânica acelerou seus projetos de diversificação desde a explosão de sua plataforma petroleira Deepwater Horizon em águas americanas do Golfo do México, em abril de 2010. O acidente ficou marcado por provocar a pior maré negra da história dos Estados Unidos.
´Oportunidades fascinantes´
Sobre a importância da empreitada no Nordeste, o conselheiro delegado da BP, Bob Dudley, disse à AFP que os novos blocos a serem utilizados pela companhia "proporcionam novas oportunidades de exploração fascinantes, que se agregam à importante posição que já temos no Brasil".
Em mares cearenses, a Petrobras possui, atualmente, perfurações em somente quatro campos. São eles Curimã, Atum, Espada e Xaréu, todos localizados na Bacia do Ceará, na parte que compreende o litoral do município de Paracuru.
A exploração nestes campos ocorre em águas rasas. Já em terra, há a parcela do Estado que é explorada da Bacia Potiguar, na Fazenda Belém, entre os municípios cearenses de Icapuí e Aracati.
Expansão no País
Com os novos blocos no Ceará e em Maranhão, a petrolífera expande ainda mais seus negócios no Brasil. No ano passado, a BP adquiriu a norte-americana Devon Energy e passou a ter participação em dez áreas de concessão nas bacias de Campos (Rio de Janeiro) e Camamu e Almada (na Bahia). O negócio foi estimado em US$ 7 bilhões.
Também no ano de 2011, mas dessa vez no segmento de biocombustível, a empresa comprou a Companhia Nacional de Açúcar e Álcool (CNAA), tornando-se operadora de duas usinas de etanol, localizadas em Goiás e Minas Gerais.
Em 2008, a BP tornou-se a primeira companhia petrolífera internacional a investir no etanol brasileiro de cana-de-açúcar, adquirindo 50% de participação na Tropical BioEnergia S.A. No ano passado, aumentou sua fatia na empresa para 100%, tornando-se responsável pela operação de sua usina de etanol localizada em Edéia (Goiás).
A britânica acelerou seus projetos de diversificação desde a explosão de sua plataforma petroleira Deepwater Horizon em águas americanas do Golfo do México, em abril de 2010. O acidente ficou marcado por provocar a pior maré negra da história dos Estados Unidos.
Diário do Nordeste
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