A maçã tem sido produzida no semiárido através do Projeto de Culturas de Clima Temperado, que já passou por Pernambuco e Bahia
DIVULGACÃO
Tianguá O Ceará comemora a primeira safra de maçã. O
que parecia impossível virou realidade. A maçã está sendo cultivada de
forma significativa no semiárido nordestino, com destaque para a
produção de Tianguá, Aracati e Limoeiro do Norte. A cultura da macieira
apresentou bons resultados já no primeiro ano de produção, 2011, e
sinaliza com mais sucesso para a safra 2012 com maçãs de excelente
qualidade em tamanho e sabor. Inicialmente, irão atender ao mercado
regional, mas a expectativa para o futuro é de exportação.
A constatação foi ressaltada durante o Dia de Campo sobre a Cultura da Macieira no Ceará, realizado na Fazenda Sem Fronteiras, em Tianguá, no mês passado. O Dia de Campo faz parte do Projeto de Culturas de Clima Temperado, que objetiva avaliar o desempenho agronômico de culturas como macieira, pereira e caquizeiro no Estado.
A experiência está acontecendo em oito fazendas localizadas nos perímetros irrigados do Ceará. O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Paulo Roberto Coelho Lopes, é um dos entusiastas do projeto, que começou em 2007, em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), chegou ao Ceará em 2009 e pretende, neste ano ir ao Rio Grande do Norte.
Paulo Roberto Coelho Lopes e as pesquisadoras Inez Vilar de Morais Oliveira e Raíssa Rachel Salustriano ressaltam que o mercado internacional de frutas frescas movimenta anualmente 42,7 milhões de toneladas, correspondendo a U$ 42 bilhões. O Ceará saiu da 12ª para a terceira posição no ranking nacional do setor, alcançando U$ 102,5 milhões em exportações de frutas frescas.
Consumo interno
Segundo os pesquisadores, um dos motivos do baixo desempenho das exportações é o grande consumo interno, como costuma acontecer também com os outros grandes produtores mundiais. "Mas é verdade também que possui, na maioria dos casos uma fruticultura incipiente, pouco produtiva e mal organizada, convivendo algumas vezes com uma produção especializada, de alto rendimento e gestão contemporânea".
Os pesquisadores da Embrapa informam que o Nordeste brasileiro, mediante a participação dos seus polos irrigados, é a principal região produtora e exportadora de frutas tropicais frescas do Brasil. No Nordeste, estão os instalados os quatro maiores produtores e exportadores de frutas tropicais, todos exportando acima de U$ 100 milhões. Além da castanha de caju, estão entre as principais frutas exportadas pela região, o melão, manga, banana, uvas, limão e melancia.
Mas os produtores enfrentam vários problemas e, com isso, estão buscando novas opções de cultivos para o Nordeste. Neste sentido, as instituições de pesquisa estão desenvolvendo ações para encontrar soluções para a diversificação dos cultivos, para atender à demanda dos produtores e garantir a sustentabilidade da agricultura irrigada.
Alternativos
Diante desse cenário, foi iniciado também o Projeto Introdução e Avaliação de Cultivos Alternativos para as Áreas Irrigadas do Nordeste Brasileiro. O objetivo é introduzir e avaliar o desempenho agronômico e a qualidade dos produtos obtidos a partir de espécies frutíferas de clima temperado e tropical, em função da competitividade econômica, das perspectivas de inclusão social, preservação ambiental, geração de renda e agregação de valor aos produtos finais a serem comercializados, promovendo a diversificação de cultivos nos polos irrigados do Nordeste.
As culturas de clima temperado, que foram introduzidas e estão em fase de estudo e avaliação nas áreas irrigadas do semiárido nordestino são o caquizeiro, a macieira, a pereira, a ameixeira e o pessegueiro.
A constatação foi ressaltada durante o Dia de Campo sobre a Cultura da Macieira no Ceará, realizado na Fazenda Sem Fronteiras, em Tianguá, no mês passado. O Dia de Campo faz parte do Projeto de Culturas de Clima Temperado, que objetiva avaliar o desempenho agronômico de culturas como macieira, pereira e caquizeiro no Estado.
A experiência está acontecendo em oito fazendas localizadas nos perímetros irrigados do Ceará. O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Paulo Roberto Coelho Lopes, é um dos entusiastas do projeto, que começou em 2007, em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), chegou ao Ceará em 2009 e pretende, neste ano ir ao Rio Grande do Norte.
Paulo Roberto Coelho Lopes e as pesquisadoras Inez Vilar de Morais Oliveira e Raíssa Rachel Salustriano ressaltam que o mercado internacional de frutas frescas movimenta anualmente 42,7 milhões de toneladas, correspondendo a U$ 42 bilhões. O Ceará saiu da 12ª para a terceira posição no ranking nacional do setor, alcançando U$ 102,5 milhões em exportações de frutas frescas.
Consumo interno
Segundo os pesquisadores, um dos motivos do baixo desempenho das exportações é o grande consumo interno, como costuma acontecer também com os outros grandes produtores mundiais. "Mas é verdade também que possui, na maioria dos casos uma fruticultura incipiente, pouco produtiva e mal organizada, convivendo algumas vezes com uma produção especializada, de alto rendimento e gestão contemporânea".
Os pesquisadores da Embrapa informam que o Nordeste brasileiro, mediante a participação dos seus polos irrigados, é a principal região produtora e exportadora de frutas tropicais frescas do Brasil. No Nordeste, estão os instalados os quatro maiores produtores e exportadores de frutas tropicais, todos exportando acima de U$ 100 milhões. Além da castanha de caju, estão entre as principais frutas exportadas pela região, o melão, manga, banana, uvas, limão e melancia.
Mas os produtores enfrentam vários problemas e, com isso, estão buscando novas opções de cultivos para o Nordeste. Neste sentido, as instituições de pesquisa estão desenvolvendo ações para encontrar soluções para a diversificação dos cultivos, para atender à demanda dos produtores e garantir a sustentabilidade da agricultura irrigada.
Alternativos
Diante desse cenário, foi iniciado também o Projeto Introdução e Avaliação de Cultivos Alternativos para as Áreas Irrigadas do Nordeste Brasileiro. O objetivo é introduzir e avaliar o desempenho agronômico e a qualidade dos produtos obtidos a partir de espécies frutíferas de clima temperado e tropical, em função da competitividade econômica, das perspectivas de inclusão social, preservação ambiental, geração de renda e agregação de valor aos produtos finais a serem comercializados, promovendo a diversificação de cultivos nos polos irrigados do Nordeste.
As culturas de clima temperado, que foram introduzidas e estão em fase de estudo e avaliação nas áreas irrigadas do semiárido nordestino são o caquizeiro, a macieira, a pereira, a ameixeira e o pessegueiro.
Diário do Nordeste
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