Cairo
Duas adolescentes brasileiras foram sequestradas na península do Sinai,
no Egito, por beduínos armados. Segundo a embaixada brasileira no
Cairo, elas estavam num grupo de 45 turistas que seguia para o mosteiro
de Santa Catarina, que fica no sopé do monte Sinai.
O pastor Dejair Batista Silvério, de 60 anos, afirmou que a filha dele, Sara Lima Silvério, de 18 anos, e a amiga, Zélia Magalhães de Mello, de 45, foram libertadas no Egito. O Itamaraty confirmou a informação. Segundo ele, Sara e Zélia foram levadas para o hotel onde o grupo da excursão foi hospedado.
As duas foram levadas por beduínos que "metralharam" o ônibus onde eles estavam, a caminho do Monte Sinai. "De repente, dois carros ultrapassaram o ônibus e eles desceram atirando. Foram vários disparos, de metralhadora e de fuzil. Eles atiraram na porta do ônibus. Achei que estavam até atirando na gente já. Foi então que eles entraram no ônibus e levaram as duas para fora".
Silvério disse não saber o porquê da escolha das duas. "Foi muito assustador. A gente pensou que fosse um assalto", afirmou. "No começo, a gente achou que eles iam usar as duas como reféns para roubar as pessoas do ônibus". O grupo de beduínos sequestrou também o segurança do ônibus, que é egípcio e estava armado, segundo fontes do Itamaraty.
Casos de sequestros têm sido frequentes no Sinai, onde a segurança afrouxou depois da queda do ex-ditador Hosni Mubarak, há um ano. Em janeiro, 25 operários de construção chineses foram capturados, sendo libertados 15 horas depois. Dias depois, duas americanas foram levadas de um grupo de turistas e foram soltas horas depois. Nos dois casos, ninguém foi ferido. Em fevereiro, beduínos sequestraram três turistas sul-coreanos na mesma região. Em geral, o que os beduínos pedem é a libertação de parentes e amigos presos. No último ano, o Sinai virou um grande problema de segurança para a junta militar que governa o Egito. Explosões no gasoduto que serve Israel e Jordânia tornaram-se rotina, numa área vasta e mal policiada.
Os beduínos há muito se queixam de discriminação por parte do governo, e a queda de Mubarak criou um vácuo de poder que eles usaram para aumentar a pressão. Na semana passada, dezenas de beduínos armados cercaram durante seis dias uma base da Força Multinacional de Observadores, contingente criado em 1979 pelo acordo de paz entre Egito e Israel.
O pastor Dejair Batista Silvério, de 60 anos, afirmou que a filha dele, Sara Lima Silvério, de 18 anos, e a amiga, Zélia Magalhães de Mello, de 45, foram libertadas no Egito. O Itamaraty confirmou a informação. Segundo ele, Sara e Zélia foram levadas para o hotel onde o grupo da excursão foi hospedado.
As duas foram levadas por beduínos que "metralharam" o ônibus onde eles estavam, a caminho do Monte Sinai. "De repente, dois carros ultrapassaram o ônibus e eles desceram atirando. Foram vários disparos, de metralhadora e de fuzil. Eles atiraram na porta do ônibus. Achei que estavam até atirando na gente já. Foi então que eles entraram no ônibus e levaram as duas para fora".
Silvério disse não saber o porquê da escolha das duas. "Foi muito assustador. A gente pensou que fosse um assalto", afirmou. "No começo, a gente achou que eles iam usar as duas como reféns para roubar as pessoas do ônibus". O grupo de beduínos sequestrou também o segurança do ônibus, que é egípcio e estava armado, segundo fontes do Itamaraty.
Casos de sequestros têm sido frequentes no Sinai, onde a segurança afrouxou depois da queda do ex-ditador Hosni Mubarak, há um ano. Em janeiro, 25 operários de construção chineses foram capturados, sendo libertados 15 horas depois. Dias depois, duas americanas foram levadas de um grupo de turistas e foram soltas horas depois. Nos dois casos, ninguém foi ferido. Em fevereiro, beduínos sequestraram três turistas sul-coreanos na mesma região. Em geral, o que os beduínos pedem é a libertação de parentes e amigos presos. No último ano, o Sinai virou um grande problema de segurança para a junta militar que governa o Egito. Explosões no gasoduto que serve Israel e Jordânia tornaram-se rotina, numa área vasta e mal policiada.
Os beduínos há muito se queixam de discriminação por parte do governo, e a queda de Mubarak criou um vácuo de poder que eles usaram para aumentar a pressão. Na semana passada, dezenas de beduínos armados cercaram durante seis dias uma base da Força Multinacional de Observadores, contingente criado em 1979 pelo acordo de paz entre Egito e Israel.
Diário do Nordeste
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