Diante
das boas perspectivas para a economia neste ano, o brasileiro tem
muitos planos. Entretanto, diferentemente do que se possa imaginar, não é
o consumo que puxa a lista de desejos. Ter mais dinheiro, tempo e
investir na carreira estão entre as prioridades do cidadão. É o que
revela pesquisa realizada pela consultoria Triad PS, especializada em
tempo e produtividade.
Os resultados apontam que 58% dos entrevistados têm como objetivos primordiais guardar e investir dinheiro em 2012; seguido por investimentos na carreira, com 54% dos votos; e ter mais tempo para coisas importantes, com 52%.
Ou seja, "o brasileiro quer realizar a trilogia ter mais dinheiro, tempo e estudo", conclui Christian Barbosa, presidente da empresa de consultoria.
Por outro lado, desejos que sempre povoaram o imaginário da população, como comprar um carro, conseguir um novo emprego, possuir a casa própria ou ser dono do próprio negócio, por exemplo, aparecem em posições nunca antes imaginada: nona, décima, décima-primeira, e décima-quarta colocações, com 21%, 21%, 20% e 13% das respostas, respectivamente.
Na sua frente, vêm desejos como estudar um outro idioma, com 36% dos votos; praticar esportes, na mesma proporção; melhorar a saúde (34%), emagrecer e fazer uma viagem internacional (33%).
Menos consumo
"Esse comportamento revela um desejo de consumo da população que vem se reduzindo, com a sua atenção sendo direcionada para itens que geram melhor qualidade de vida no longo prazo, como poupar e adquirir qualificação", destaca o economista Alex Araújo.
Segundo ele, a prioridade dada ao quesito educação tem se revelado inclusive nas pesquisas locais. "Sobretudo nas famílias de classe C, que querem ver os filhos com melhor qualificação. Isso dá a ideia de progresso", completa.
Ainda de acordo com Araújo, os dados do estudo mostram também que, "em grande parte, a necessidade imediata de consumo material foi atendida".
"A preocupação maior agora, com essa preferência por guardar e investir dinheiro, está atrelada ao longo prazo, com as pessoas pensando na sua aposentadoria e em mais qualidade de vida. Isto acaba sendo um reflexo da economia real", expõe o economista.
Curiosamente, os itens menos votados foram comprar um smartphone e casar, ambos empatados em 7%.
Preocupações
Alinhada com as expectativas apontadas para este ano, a maior preocupação do brasileiro é com suas finanças, quesito que lidera com 28% das respostas dos entrevistados.
Conforme Christian Barbosa, executivo da Triad PS, responsável pela pesquisa, "o crescimento do percentual de endividamento da renda familiar com certeza é um dos fatores que ajudou nesse resultado".
A segunda maior preocupação do cidadão, por sua vez, também tem a ver com seus objetivos e com geração de renda. A carreira foi apontada com 17% dos votos, seguida pela falta de tempo com 12%.
Avaliação de 2011
De acordo com o estudo, o ano passado foi muito bom para a carreira. Este quesito foi o único avaliado como excelente por 48% dos pesquisados, seguido por saúde (39%) e realização de seus sonhos pessoais (38%).
O pior item de avaliação foi a administração do tempo. 26% das pessoas afirmaram que 2011 foi um péssimo ano para a gestão do seu tempo pessoal.
Para sua realização, a pesquisa foi respondida por 1.872 pessoas de 25 estados Brasileiros e Distrito Federal, desde o dia 15 de outubro até 30 de dezembro de 2011. A idade média dos entrevistados é de 32 anos, sendo 55% homens e 45% mulheres, sendo que deste público 98% estão atualmente empregados.
ANCHIETA DANTAS JR.
REPÓRTER
Os resultados apontam que 58% dos entrevistados têm como objetivos primordiais guardar e investir dinheiro em 2012; seguido por investimentos na carreira, com 54% dos votos; e ter mais tempo para coisas importantes, com 52%.
Ou seja, "o brasileiro quer realizar a trilogia ter mais dinheiro, tempo e estudo", conclui Christian Barbosa, presidente da empresa de consultoria.
Por outro lado, desejos que sempre povoaram o imaginário da população, como comprar um carro, conseguir um novo emprego, possuir a casa própria ou ser dono do próprio negócio, por exemplo, aparecem em posições nunca antes imaginada: nona, décima, décima-primeira, e décima-quarta colocações, com 21%, 21%, 20% e 13% das respostas, respectivamente.
Na sua frente, vêm desejos como estudar um outro idioma, com 36% dos votos; praticar esportes, na mesma proporção; melhorar a saúde (34%), emagrecer e fazer uma viagem internacional (33%).
Menos consumo
"Esse comportamento revela um desejo de consumo da população que vem se reduzindo, com a sua atenção sendo direcionada para itens que geram melhor qualidade de vida no longo prazo, como poupar e adquirir qualificação", destaca o economista Alex Araújo.
Segundo ele, a prioridade dada ao quesito educação tem se revelado inclusive nas pesquisas locais. "Sobretudo nas famílias de classe C, que querem ver os filhos com melhor qualificação. Isso dá a ideia de progresso", completa.
Ainda de acordo com Araújo, os dados do estudo mostram também que, "em grande parte, a necessidade imediata de consumo material foi atendida".
"A preocupação maior agora, com essa preferência por guardar e investir dinheiro, está atrelada ao longo prazo, com as pessoas pensando na sua aposentadoria e em mais qualidade de vida. Isto acaba sendo um reflexo da economia real", expõe o economista.
Curiosamente, os itens menos votados foram comprar um smartphone e casar, ambos empatados em 7%.
Preocupações
Alinhada com as expectativas apontadas para este ano, a maior preocupação do brasileiro é com suas finanças, quesito que lidera com 28% das respostas dos entrevistados.
Conforme Christian Barbosa, executivo da Triad PS, responsável pela pesquisa, "o crescimento do percentual de endividamento da renda familiar com certeza é um dos fatores que ajudou nesse resultado".
A segunda maior preocupação do cidadão, por sua vez, também tem a ver com seus objetivos e com geração de renda. A carreira foi apontada com 17% dos votos, seguida pela falta de tempo com 12%.
Avaliação de 2011
De acordo com o estudo, o ano passado foi muito bom para a carreira. Este quesito foi o único avaliado como excelente por 48% dos pesquisados, seguido por saúde (39%) e realização de seus sonhos pessoais (38%).
O pior item de avaliação foi a administração do tempo. 26% das pessoas afirmaram que 2011 foi um péssimo ano para a gestão do seu tempo pessoal.
Para sua realização, a pesquisa foi respondida por 1.872 pessoas de 25 estados Brasileiros e Distrito Federal, desde o dia 15 de outubro até 30 de dezembro de 2011. A idade média dos entrevistados é de 32 anos, sendo 55% homens e 45% mulheres, sendo que deste público 98% estão atualmente empregados.
ANCHIETA DANTAS JR.
REPÓRTER
Diário do Nordeste
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