quinta-feira, 19 de abril de 2012

Chuvas: hortigranjeiros e grãos tem preços alterados


Enquanto as chuvas não chegam de forma satisfatória para parte das zonas produtoras nordestinas, alguns itens estão custando mais no mercado.
Hortigranjeiros
Entre as hortaliças que neste período do ano estariam com grande oferta e consequentemente com preços mais atrativos, temos a abóbora, o quiabo, o maxixe, a batata doce, o aipim e o feijão-verde. Mas, com o período de chuvas indefinido, as produções não foram exatamente como esperavam os comerciantes e os preços também sofreram alterações. O feijão-verde, por exemplo, que custava em média R$3,10 (kg) entre os meses de março e abril do ano passado, nesse ano pode ser comprado por até R$7,00.  
Por outro lado, quem ainda não sofreu grandes alterações de preços e podem ser compradas a preços acessíveis são as folhosas. O nível alto de chuvas pode atrapalhar as plantações de coentro e cebolinha, por exemplo, fazendo com que estes itens encareçam.
Quando falamos em frutas, lembramos que alguns produtores ainda aguardam as chuvas para aquecer as safras dos próximos meses. No caso da banana, da tangerina, do coco verde e do limão, o período chuvoso contribui para o sucesso da próxima colheita e pode ser sinal de boa oferta no mercado.
Cereais
No caso dos grãos, o feijão, nas variedades carioquinha e macassar (corda), são os grandes “vilões”. Os preços desses cereais alcançaram o aumento significativo de até 93% do ano passado para esse, afetando diretamente o bolso dos consumidores. Além das poucas chuvas no interior do Ceará, a seca, principalmente nos estados da Bahia, Pernambuco e Piauí influenciou os preços e a quantidade dos produtos no mercado. Além de pagar mais pelo feijão, que não pode faltar na mesa do cearense, os comerciantes também sentem o reflexo na quantidade que chega para abastecer o mercado.
Para substituir os tradicionais carioquinha e corda, muitos consumidores optam pelo feijão branco ou preto que não apresentaram índices de aumenta, permanecendo com preços mais agradáveis “Além de não serem os preferidos dos consumidores, ou seja, não são os mais comprados, os feijões de variedades branco e o preto conseguem manter o preço por que vem de regiões que não são afetadas pela falta de chuva, como São Paulo, Goiás e Minas Gerais”, explica o analista de mercado da Ceasa, Odálio Girão.

CEASA

0 comentários:

Postar um comentário

Todos os comentários são lidos e moderados previamente
São publicados aqueles que respeitam as regras abaixo:

-Seu comentário precisa ter relação com o assunto da matéria
- Não serão aceitos comentários difamatórios
- Em hipótese alguma faça propaganda de outros sites ou blogs

Os Comentários dos leitores não refletem as opiniões do do TR.