Dezenas de milhares de sírios realizaram manifestações por todo o país, ontem, contra o regime do presidente Bashar Al Assad
FOTO: REUTERS
Militares do Líbano interceptaram navio suspeito de levar armas para rebeldes que lutam contra o governo sírio
Beirute. O Líbano interceptou ontem um navio suspeito de transportar armas destinadas para os insurgentes da Síria, disse um oficial de segurança. O navio "Lutfallah II" foi detido pela Marinha na costa norte do país e rebocado até um porto próximo à cidade de Batroun, a 50 quilômetros da capital Beirute.
Um porta-voz do Exército disse apenas que um navio estava sendo procurado. Ele não quis dizer se foram encontradas armas. Há informações de que o navio teria partido do porto egípcio de Alexandria e se dirigiria à cidade libanesa de Trípoli.
Autoridades sírias têm feito repetidas acusações de que as armas são contrabandeadas do Líbano para a Síria para ajudar os rebeldes que querem a queda do presidente Bashar Assad.
Protestos
Dezenas de milhares de sírios protestaram ontem em todo o país convocados pela oposição, apesar dos disparos de morteiros das forças do governo, afirmou Rami Abdel Rahman, presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Dois manifestantes foram mortos em Aleppo (norte) e na região de Damasco, enquanto uma criança foi morta a tiros enquanto policiais tentavam dispersar os manifestantes em Deir Ezzor (leste). Três membros das forças de segurança e um desertor também morreram ontem em episódios de violência em todo o país, segundo a fonte.
Várias manifestações contra o presidente Bashar al Assad foram registradas nas cidades desta região, onde o Exército recentemente retomou suas operações militares, acrescentou.
Em Hama (centro), recente palco de bombardeios, e em suas imediações, grandes concentrações foram organizadas, em particular perto dos bairros atacados pelo Exército, apesar da presença de observadores da ONU.
"Há na Síria apenas um comitê de observadores que ajuda os opressores", denunciava uma faixa, segundo um vídeo divulgado por militantes, em referência aos quinze observadores que começaram a ser mobilizados no país, em conformidade com o plano do emissário internacional Kofi Annan.
"Esta é uma missão de observação do cessar-fogo ou uma missão de observação do fogo?", questionava um cartaz. "Comitê Annan, por favor, não venha nos ver, você se tornou a fonte de massacres", era possível ler em uma faixa em Hass (noroeste), de acordo com um vídeo postado por militantes.
A Síria vive desde março de 2011 uma revolta popular sem precedentes que se militarizou com o passar dos meses frente à repressão do regime. Em 13 meses, 11.100 pessoas foram mortas, segundo o OSDH.
Beirute. O Líbano interceptou ontem um navio suspeito de transportar armas destinadas para os insurgentes da Síria, disse um oficial de segurança. O navio "Lutfallah II" foi detido pela Marinha na costa norte do país e rebocado até um porto próximo à cidade de Batroun, a 50 quilômetros da capital Beirute.
Um porta-voz do Exército disse apenas que um navio estava sendo procurado. Ele não quis dizer se foram encontradas armas. Há informações de que o navio teria partido do porto egípcio de Alexandria e se dirigiria à cidade libanesa de Trípoli.
Autoridades sírias têm feito repetidas acusações de que as armas são contrabandeadas do Líbano para a Síria para ajudar os rebeldes que querem a queda do presidente Bashar Assad.
Protestos
Dezenas de milhares de sírios protestaram ontem em todo o país convocados pela oposição, apesar dos disparos de morteiros das forças do governo, afirmou Rami Abdel Rahman, presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Dois manifestantes foram mortos em Aleppo (norte) e na região de Damasco, enquanto uma criança foi morta a tiros enquanto policiais tentavam dispersar os manifestantes em Deir Ezzor (leste). Três membros das forças de segurança e um desertor também morreram ontem em episódios de violência em todo o país, segundo a fonte.
Várias manifestações contra o presidente Bashar al Assad foram registradas nas cidades desta região, onde o Exército recentemente retomou suas operações militares, acrescentou.
Em Hama (centro), recente palco de bombardeios, e em suas imediações, grandes concentrações foram organizadas, em particular perto dos bairros atacados pelo Exército, apesar da presença de observadores da ONU.
"Há na Síria apenas um comitê de observadores que ajuda os opressores", denunciava uma faixa, segundo um vídeo divulgado por militantes, em referência aos quinze observadores que começaram a ser mobilizados no país, em conformidade com o plano do emissário internacional Kofi Annan.
"Esta é uma missão de observação do cessar-fogo ou uma missão de observação do fogo?", questionava um cartaz. "Comitê Annan, por favor, não venha nos ver, você se tornou a fonte de massacres", era possível ler em uma faixa em Hass (noroeste), de acordo com um vídeo postado por militantes.
A Síria vive desde março de 2011 uma revolta popular sem precedentes que se militarizou com o passar dos meses frente à repressão do regime. Em 13 meses, 11.100 pessoas foram mortas, segundo o OSDH.
Diário do Nordeste
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