O ministro do Desenvolvimento Agrário disse que a presidente vai se pronunciar sobre o Código no momento adequado
FOTO: AGÊNCIA BRASIL
O ministro nega que o resultado desmoraliza o País na Rio+20 e diz que a sociedade conhece a postura do governo
Brasília. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, disse que o resultado da votação do Código Florestal na Câmara dos Deputados, na quarta-feira sinaliza que seria difícil derrubar um possível veto da presidente Dilma Rousseff ao texto.
"A votação (na Câmara) mostra que é extremamente difícil derrubar um veto, mostra que não é bem assim que se derruba veto. O governo vai se manifestar no momento adequado, qual vai ser o seu comportamento frente ao texto", disse Pepe.
Para derrubar um possível veto da presidente, é preciso maioria absoluta tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, ou seja, o aval de 257 deputados e 41 senadores.
Diante do provável veto de Dilma, deputados da base aliada ameaçam retaliar e não votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) até o recesso.
A presidente analisa vetar parcialmente o Código para impedir que produtores rurais deixem de recuperar parte da área desmatada, sobretudo às margens de rios. O texto do relator Paulo Piau (PMDB-MG) foi aprovado por 274 votos a 184 na Câmara dos Deputados. Pepe Vargas voltou a afirmar que a versão do texto aprovada no Senado tinha mais equilíbrio entre produção e preservação dos ativos florestais. "Não que o texto do Senado fosse ideal, mas era mais equilibrado", disse.
Questionado se o governo e a presidente não poderiam sair desmoralizados, às vésperas da conferência Rio+20, o ministro respondeu: "Tenho certeza que o Brasil vai chegar bem na Rio+20, até porque a sociedade não tem dúvida da posição que o nosso governo adotou".
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, afirmou em audiência com a presidente que o novo Código desagradou os trabalhadores da agricultura familiar. A principal crítica é em relação à ausência de diferenciação entre pequenos e grandes produtores.
O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) criticou a quebra de acordo pelos deputados na votação e frisou que o texto foi resultado de amplo entendimento com lideranças dos deputados.
Brasília. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, disse que o resultado da votação do Código Florestal na Câmara dos Deputados, na quarta-feira sinaliza que seria difícil derrubar um possível veto da presidente Dilma Rousseff ao texto.
"A votação (na Câmara) mostra que é extremamente difícil derrubar um veto, mostra que não é bem assim que se derruba veto. O governo vai se manifestar no momento adequado, qual vai ser o seu comportamento frente ao texto", disse Pepe.
Para derrubar um possível veto da presidente, é preciso maioria absoluta tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, ou seja, o aval de 257 deputados e 41 senadores.
Diante do provável veto de Dilma, deputados da base aliada ameaçam retaliar e não votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) até o recesso.
A presidente analisa vetar parcialmente o Código para impedir que produtores rurais deixem de recuperar parte da área desmatada, sobretudo às margens de rios. O texto do relator Paulo Piau (PMDB-MG) foi aprovado por 274 votos a 184 na Câmara dos Deputados. Pepe Vargas voltou a afirmar que a versão do texto aprovada no Senado tinha mais equilíbrio entre produção e preservação dos ativos florestais. "Não que o texto do Senado fosse ideal, mas era mais equilibrado", disse.
Questionado se o governo e a presidente não poderiam sair desmoralizados, às vésperas da conferência Rio+20, o ministro respondeu: "Tenho certeza que o Brasil vai chegar bem na Rio+20, até porque a sociedade não tem dúvida da posição que o nosso governo adotou".
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, afirmou em audiência com a presidente que o novo Código desagradou os trabalhadores da agricultura familiar. A principal crítica é em relação à ausência de diferenciação entre pequenos e grandes produtores.
O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) criticou a quebra de acordo pelos deputados na votação e frisou que o texto foi resultado de amplo entendimento com lideranças dos deputados.
Diário do Nordeste
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