quinta-feira, 19 de abril de 2012

Acordo afasta risco de nova greve de policiais


Promoções, auxílio alimentação e carga horária eram assuntos que vinham causando insatisfação à tropa

A população cearense pode respirar aliviada. A risco de uma nova greve de policiais e bombeiros militares está afastado depois de uma demorada reunião realizada, ontem, na sede da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) entre representantes das duas categorias e do Governo do Estado. O encontro serviu para que fossem solucionados alguns impasses entre as partes desde o fim da paralisação, ocorrida entre os dias 28 de dezembro e 2 de janeiro último. Uma nova greve chegou a ser cogitada pelas associações que reúnem as praças.

Termos

Em nota oficial distribuída à Imprensa, no começo da noite passada, a Assessoria de Comunicação da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) elencou os pontos discutidos durante o encontro dos representantes e o encaminhamento de cada uma das reivindicações das duas classes militares.

Um dos ´gargalos´ das negociações foi novamente debatido, ficando acertado que nenhum procedimento administrativo disciplinar será instaurado por conta das manifestações feitas pelos grevistas durante a paralisação de cinco dias.

Um projeto de lei foi encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado autorizando a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança a não instaurar nenhum procedimento sobre a greve, assim como manda extinguir aqueles que já haviam sido instaurados.

Nas discussões também ficou acertada a concessão de auxílio alimentação, no valor de R$ 10,00, pago em folha, por dia trabalhado em carga horária mínima de oito horas.

Carga horária

Outro ponto que vinha causando insatisfação nas duas categorias diz respeito à jornada de trabalho. A comissão paritária, formada pelos representantes das associações militares, Governo do Estado, Ministério Público Estadual MPE) e Defensoria Pública, decidiu que os militares do Ronda do Quarteirão terão uma jornada semanal de 40 horas e os do Policiamento Ostensivo Geral (POG), 42 horas.

"Uma nova paralisação já foi descartada", informou Flávio Sabino, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM e dos Bombeiros. No entanto, segundo ele, está mantida a data de 26 de abril para uma assembleia das categorias. A gratificação de R$ 920,18 já foi incorporada aos salários de toda a tropa.

FERNANDO RIBEIROEDITOR DE POLÍCIA

Fonte: DN

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