Promoções, auxílio alimentação e carga horária eram assuntos que vinham causando insatisfação à tropa
A
população cearense pode respirar aliviada. A risco de uma nova greve de
policiais e bombeiros militares está afastado depois de uma demorada
reunião realizada, ontem, na sede da Secretaria Estadual de Planejamento
e Gestão (Seplag) entre representantes das duas categorias e do Governo
do Estado. O encontro serviu para que fossem solucionados alguns
impasses entre as partes desde o fim da paralisação, ocorrida entre os
dias 28 de dezembro e 2 de janeiro último. Uma nova greve chegou a ser
cogitada pelas associações que reúnem as praças.
Termos
Em
nota oficial distribuída à Imprensa, no começo da noite passada, a
Assessoria de Comunicação da Secretaria da Segurança Pública e Defesa
Social (SSPDS) elencou os pontos discutidos durante o encontro dos
representantes e o encaminhamento de cada uma das reivindicações das
duas classes militares.
Um
dos ´gargalos´ das negociações foi novamente debatido, ficando acertado
que nenhum procedimento administrativo disciplinar será instaurado por
conta das manifestações feitas pelos grevistas durante a paralisação de
cinco dias.
Um
projeto de lei foi encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado
autorizando a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança a
não instaurar nenhum procedimento sobre a greve, assim como manda
extinguir aqueles que já haviam sido instaurados.
Nas
discussões também ficou acertada a concessão de auxílio alimentação, no
valor de R$ 10,00, pago em folha, por dia trabalhado em carga horária
mínima de oito horas.
Carga horária
Outro
ponto que vinha causando insatisfação nas duas categorias diz respeito à
jornada de trabalho. A comissão paritária, formada pelos representantes
das associações militares, Governo do Estado, Ministério Público
Estadual MPE) e Defensoria Pública, decidiu que os militares do Ronda do
Quarteirão terão uma jornada semanal de 40 horas e os do Policiamento
Ostensivo Geral (POG), 42 horas.
"Uma
nova paralisação já foi descartada", informou Flávio Sabino, presidente
da Associação dos Cabos e Soldados da PM e dos Bombeiros. No entanto,
segundo ele, está mantida a data de 26 de abril para uma assembleia das
categorias. A gratificação de R$ 920,18 já foi incorporada aos salários
de toda a tropa.
FERNANDO RIBEIROEDITOR DE POLÍCIA
Fonte: DN
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