quarta-feira, 11 de abril de 2012

Santorum desiste e abre caminho para Romney

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Até anunciar a desistência, Rick Santorum se declarava a alternativa conservadora a Mitt Romney para disputar com Obama
FOTO: REUTERS
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O presidente está mais concentrado na reeleição do que na política externa e deve ser bastante questionado pelos líderes latino-americanos
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O ex-senador disse que a corrida para ele estava acabada, mas que a luta para derrotar Barack Obama continua
Gettysburg. Rick Santorum desistiu, ontem, de sua campanha para a indicação republicana à candidatura presidencial, abrindo caminho para que o favorito Mitt Romney conquiste a indicação do partido para concorrer com o democrata Barack Obama em novembro. O ex-senador pela Pensilvânia fez o anúncio durante uma coletiva de imprensa.

Santorum estava significativamente atrás de Romney no número de delegados conquistados e enfrentava dificuldades cada vez maiores para vencer a primária de seu Estado natal, marcada para 24 de abril.

Ele fez as declarações ao lado da mulher e da família e disse a seus partidários que a corrida para ele estava acabada, mas que a luta contra Obama continua. Até anunciar a desistência, Santorum se declarava a alternativa conservadora a Romney.

Santorum não vez menção a Romney e destacou que foi além do que todos esperavam, competindo "contra todas as probabilidades". "Nós vencemos as primárias em 11 Estados, conquistamos milhões de votos, contra todas as probabilidades", disse. Romney congratulou Santorum pela campanha, ao chamá-lo de um "adversário capaz e hábil". Romney tem cerca de 600 delegados, enquanto Santorum tinha 202.

"Santorum provou ser uma voz importante no nosso partido e na nossa nação. Nós reconhecemos que o mais importante é deixar os fracassos dos últimos três anos para trás e devolver a América ao caminho da prosperidade", disse Romney.

Santorum não declarou apoio oficial a Romney. Antes de anunciar a desistência, ele telefonou para o adversário. O anúncio foi feito um dia depois de a filha de três anos de Santorum, Isabella, conhecida como Bella, ter saído do hospital após uma internação para tratamento de um pneumonia. Ela é portadora de Trisomy 18, também conhecida como síndrome de Edwards, uma rara doença genética.

Obama vai enfrentar ceticismo na Cúpula
Bogotá. Três anos depois de ter sido festejado por líderes latino-americanos, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enfrentará ceticismo e desapontamento na Cúpula das Américas por não ter cumprido promessas de uma nova era nas relações com a região.

A primeira reunião de Obama com os líderes da região, em Trinidad e Tobago, no auge de sua popularidade, incluiu uma promessa de reparar os laços com Cuba e um aperto de mão fotografado com Hugo Chávez, presidente venezuelano e crítico feroz dos EUA.

Este ano, Obama está mais concentrado na reeleição do que na política externa e deve ser bastante questionado sobre temas controversos como a guerra às drogas, Cuba e até a política monetária dos EUA pelos chefes de Estado que estão ansiosos para lembrá-lo que Washington está ficando cada vez menos relevante para a região.

"O engano e a decepção são muito reais", disse Hal Klepak, professor canadense de história e especialista em América Latina. "O foco da última cúpula foi o ´show de Obama´, desta vez o que temos são anos de nada acontecendo".

Obama vai à cúpula no fim de semana em Cartagena, Colômbia, buscando ampliar os laços comerciais, especificamente no setor de energia e de gasolina.



Ontem, em defesa da criação de um imposto mínimo sobre os milionários, ele disse que a distância entre os muito ricos e todos os demais é um obstáculo à economia americana. 

Diário do Nordeste

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